terça-feira, 13 de janeiro de 2015

TRANSLITERAÇÃO A VERDADE SOBRE O NOME DE JESUS







TRANSLITERAÇÃO A VERDADE SOBRE O NOME DE JESUS

         Não bastava o ataque de desmoralização direcionado à Igreja de Cristo na terra, almas vitimadas por escândalos e os princípios da fé modificados por idealistas, movimentos heréticos satânicos agora tentam pôr em dúvida a pronuncia: Jesus. Propõe uma “tradução literal” para o nome ao invés da “transliteração”. Tais arruaceiros são como câncer e crescem em grande número. Estão de pé para serem abatidos pelo poder de Cristo e todos estejam firmes para resisti-los. Segue os apontamentos necessários para tal refutação.

A BÍBLIA

         A Bíblia está dividida por três influencias linguísticas: Grego, hebraico e aramaico. Ambas formam os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.
         O Antigo Testamento foi escrito em hebraico e alguns textos em aramaico. Mais tarde líderes do judaísmo em Alexandria foram responsáveis por uma tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego, que integraria a Biblioteca de Alexandria, e foi chamada de Septuaginta (LXX), que significa setenta.
         Esta tradução já estava concluída em 150 a.C. e foi feita por eruditos judeus e gregos, provavelmente para o uso dos judeus alexandrinos.
         No início do ministério de Cristo, até mais ou menos o ano 100 d.C., a língua grega já predominava nos interiores da Palestina e os manuscritos originais do Novo Testamento, todos, foram e estavam escrito na língua grega, chegando ao ano 400 d.C. compilado.
         Foi assim que no ano 160 d.C., que vinte livros do Novo Testamento já haviam sido aceitos entre os cristãos, e até o ano 400 d.C. os 27 livros que compõe o Novo Testamento já eram reconhecidos como canônicos.
         Todo Novo Testamento como língua original em sua escrita: O Grego. O relato da aparição angelical que revelaria a Maria o nome JESUS não é diferente.


LITERÁRIO-BÍBLICO: LINGUAGEM HISTÓRICA

         O Hebraico (Antigo Testamento) é uma língua semítica pertencente à família das línguas afro-asiáticas.   A Bíblia original, a Torá, os judeus ortodoxos consideram ter sido escrita na época de Moisés, cerca de 3.300 anos atrás, redigida no hebraico dito “clássico”. Hoje, o hebraico é uma escrita foneticamente impronunciável e indecifrável, devido à não-existência de vogais no alfabeto hebraico-clássico.
         Os judeus a chamam de “Língua Sagrada”, por acreditarem ter sido escolhida para transmitir a mensagem de Deus à humanidade. Por volta da primeira destruição de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C., o hebraico clássico foi substituído no uso diário pelo aramaico, tornando-se primariamente uma língua franca regional, tanto usada na liturgia, no estudo do Mishná (parte do Talmude) como também no comércio. 
         O hebraico clássico foi obtendo alguns elementos dos idiomas árabes, ladino, iídiche, e outras línguas que acompanharam a Diáspora Judaica como língua falada pela maioria dos habitantes do Estado de Israel, do qual, é a língua oficial primária (o árabe também tem status de língua oficial). O Aramaico (Antigo Testamento) passou ser a língua falada por diversos setores do judaísmo. A designação que recebem os diferentes dialetos de um idioma com alfabeto próprio e com uma história de mais de três mil anos, utilizado por povos que habitavam o Oriente Médio.
         A língua administrativa e religiosa de diversos impérios da Antiguidade, além de ser o idioma original de muitas partes dos livros bíblicos de Daniel e Esdras, assim como do Talmude. O aramaico foi a língua falada por Jesus e ainda hoje é a língua materna de algumas pequenas comunidades no Oriente Médio, especialmente no interior da Síria; e sua longevidade se deve ao fato de ser escrito e falado pelos aldeões cristãos que durante milênios habitavam as cidades ao norte de Damasco, capital da Síria, entre elas reconhecidamente os vilarejos de Maalula e Yabrud, esse último “onde Jesus Cristo hospedou-se por 3 dias” além dessas outras aldeias da Mesopotâmia por onde Cristo passou, como Tur’Abdin ao sul da Turquia, fizeram com que o aramaico chegasse intacto até os dias de hoje.
         O Grego (Novo Testamento) é um idioma indo-europeu que conta com mais de três mil anos de história documentada. Língua dos poemas homéricos, o grego antigo em suas várias formas, foi usado na Antiguidade clássica, no início da doutrinação cristã e em muitas regiões do Império Romano, seguindo a expansão da cultura helênica promovida pelas conquistas de Alexandre, o Grande.
         Devido à grande influência no latim, o grego é origem de muitas palavras e afixos do português e de outras línguas latinas. O alfabeto grego, que teve origem no alfabeto fenício, deu origem ao alfabeto latino e ao alfabeto cirílico.
         O Novo Testamento foi escrito em koiné. O koiné foi o primeiro dialeto comum supra regional na Grécia, e chegou a servir como uma língua franca no Mediterrâneo Oriental e no antigo Oriente Próximo ao longo do período romano. Foi também a língua original do Novo Testamento da Bíblia e da Septuaginta (tradução grega das escrituras judaicas).

 A VERDADE SOBRE O NOME

         Esses três termos estão intimamente correlacionados: tradução, tradução literal e transliteração.
         A Tradução é simplesmente a transposição de uma composição literária de uma língua para outra. Por exemplo, a Bíblia foi transcrita dos originais hebraico, aramaico e grego para o latim, ou do latim para o português. Este trabalho se chama “tradução” e o sentido poderiam mudar caso não existisse rigor pela sua mensagem original.
         A Transliteração é diferente. Trata-se da versão das letras de um texto em certa língua para as letras correspondentes de outra língua. É claro que uma tradução literal da Bíblia fica sem sentido para urna pessoa de pouca cultura, diante de um texto que lhe soa esquisito.
          No entanto, a transliteração de palavras como “anjo”, “batizar” e “evangelizar” foram introduzidas nas línguas modernas. Essas são entendidas facilmente, mas tentar transliterar Logos (Jo. 1.1) e não “Palavra”, atrapalharia o leitor.
         Esta metodologia não muda sentido da palavra ou essência do seu significado. A transliteração propõe adequar o sentido real da palavra para a língua correspondente.

Jesus de Nazaré: O Cristo

         O Nome Jesus é uma transliteração do grego para o latim e por fim para o português. Neste caso, Yeshua que significa Salvador, o idioma grego não existe o fonema “sh”. Este método adotou o fonema “s” modificado a grafia para “Yesua”. O sufixo “a” no grego é feminino para o masculino é “ous”. A sua definição então fica como “Yesous”. Aqui temos uma transliteração do hebraico para o grego. No latim o sufixo é “us” e não “ous”, mudando para expressão “Yesou”. Aqui temos a transliteração do Grego para o latim.
         Em algumas línguas Latinas a pronúncia da semivogal “Y” é feita no som da letra “J”. Por exemplo, (“Yo” se diz Jô). Devida alteração fonética mudou-se também a grafia “Iesus” passou a ser “Jesus”. Aqui temos a transliteração do Latim para o português e demais línguas. Independentemente da língua, seja o Hebraico, Aramaico, Grego e Latim, o Nome de Jesus terá a mesma eficácia salvística, referência de obra e testemunho glorioso.

         Os incautos não levam em consideração que os escritos do Novo Testamento estão em grego e não em hebraico ou aramaico, impedindo que exista qualquer modificação textual, pois quebraria a sua originalidade. 

artigo extraído da net.

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