terça-feira, 13 de janeiro de 2015

SOMOS O TABERNÁCULO DE DEUS A TENDA DO ENCONTRO

SOMOS O TABERNÁCULO DE DEUS A TENDA DO ENCONTRO
  
Para nossa compreensão e nos necessário ter em mente todos os aspectos que nos possa mostrar como se encontrava Israel naquela ocasião.
De cima do monte poderia se ver o acampamento dos hebreus ao pé da montanha do Sinai, dali se avistava a Tenda do conserto, e a sua volta milhares e milhares de outras tendas, representando cada uma um lar israelita, cada uma representa uma família hebréia. Daquele ponto pode se ver todo movimento dos homens e mulheres e crianças. Entre tantos hebreus se destacam dois irmãos, um por nome Moises, o outro seu nome é Arão. 
Então temos o Monte Sinai. Moisés, Arão e o Tabernáculo. Vamos falar um pouco de cada e especificar em o Tabernáculo.
 O monte Sinai – o monte santo do Senhor. Um dos lugares mais sagrados de todo o Israel.

No Sinai -- Deus apareceu a Moisés na sarça ardente.
No Sinai – Deus faz um pacto com Israel.
No Sinai – Deus deu ao povo sua lei.
No Sinai – Deus falou com Elias num sussurro.
O Sinai -- o apóstolo Paulo diz: que representa Agar ou Jerusalém terrestre.

Arão – porta voz e liderado de seu irmão, por ocasião de Moises subir o monte por quarenta dias, deixou a liderança do povo de Israel sobre sua tutela, Arão um ótimo orador, e um péssimo líder, cedeu às pressões do povo quando pediram um deus e lhes deu um bezerro de ouro.
Moisés – líder, mediador, legislador e autor do Pentateuco, ao contrario de seu irmão um líder espetacular.  Incentivador aguerrido, humano e amigo por muitas vezes quando Israel desobedecia e Deus prometia derramar sua ira sobre eles, Moises ia e barganhava com Deus , isto é intercedia, tomava a causa sobre si assim como toda a responsabilidade do povo.

A Tenda do Concerto – Tabernáculo ou morada de Deus. Uma tenda com três divisões, o Átrio, o Lugar Santo e o Santo dos Santos. Nos dias do Antigo Testamento o Tabernáculo era o centro da adoração do povo Hebreu, e representava a presença de Deus.        
Feito conforme modelo celeste mostrado no monte, conforme Hebreus 8: 5.
Podemos mostrar três pontos bases extraídos do texto;
a)      Ele estava fora do arraial que fala de (SANTIDADE)
b)     Era a tenda da congregação (CASA de ORAÇÃO)
c)      Através do Tabernáculo Deus age em favor do povo (JUÍZO DIVINO).

I – O TABERNÁCULO: SÍMBOLO DE SANTIDADE DIVINA.
a)      O Tabernáculo era afastado do arraial dos pecadores, todos seus utensílios eram Santos, as Ofertas eram Santas, os sacerdotes eram Santos, na mitra do sumo-sacerdote estava escrito Santidade ao Senhor. Ex: 39: 30, 31.
b)     Não era permitido qualquer um entrar na presença de Deus, somente um sacerdote Santo a mediação.
c)      Em nossos dias não é diferente, por nós mesmos não podemos nos aproximar de Deus no santuário celeste. Hebreus. 9: 24.
d)     Somente um santo pode penetrar no Tabernáculo de Deus. Hebreus. 12: 14.

II – O TABERNÁCULO: A CASA DE ORAÇÃO.
           
a)      O objetivo da construção do Tabernáculo, era para que todo o povo buscasse ali o Senhor, tanto o povo Hebreu como o estrangeiro que peregrinasse no arraial, II Crônicas 32: 33.
b)     Apesar de no templo ter uma área restrita, chamada átrios dos gentios, Jesus como Sumo - Sacerdote nos restaurou e Isaías profetizou.   Is. 56: 7.
c)      Assim pela fé no Ministério de Cristo podemos chegar ao assento da habitação de Deus. Jeremias 17: 12. Hebreus 4: 16.

III – O TABERNÁCULO: O TRABALHO DIVINO EM FAVOR DO POVO.

1-      O serviço do Tabernáculo pode ser dividido em três partes: serviço no pátio, no lugar santo e no santo dos santos que se cumpriu em Cristo.
a)      NO PÁTIO: Como o Cordeiro de Deus, operou em nós a justificação no altar do holocausto.
b)     NO LUGAR SANTO: Como Sacerdote, através do Espírito Santo opera em nós a santificação, leitura da Bíblia (os pães), o testemunho (candelabro), oração intercessora (ALTAR DE INCENSO).
c)      NO LUGAR SANTÍSSIMO: Como sumo Sacerdote Ele faz os preparativos para a glorificação, libertação total do pecado. O juízo (ARCA DO CONSERTO E PROPICIATÓRIO).


IV -- O DIA DO JUÍZO: Levíticos 23: 27- 28. Apocalipse 14: 7. I Pedro 4: 17. O dia da expiação era dia de juízo, dia de expectação, dia de aflição, que julgava quem ou não permanecia como povo de Deus. Dia de sacrifício Romanos 12: 1- 2.   Dia de veredicto. Apocalipse 22: 12.

POR. HÉLIO IZÍDIO


TRANSLITERAÇÃO A VERDADE SOBRE O NOME DE JESUS







TRANSLITERAÇÃO A VERDADE SOBRE O NOME DE JESUS

         Não bastava o ataque de desmoralização direcionado à Igreja de Cristo na terra, almas vitimadas por escândalos e os princípios da fé modificados por idealistas, movimentos heréticos satânicos agora tentam pôr em dúvida a pronuncia: Jesus. Propõe uma “tradução literal” para o nome ao invés da “transliteração”. Tais arruaceiros são como câncer e crescem em grande número. Estão de pé para serem abatidos pelo poder de Cristo e todos estejam firmes para resisti-los. Segue os apontamentos necessários para tal refutação.

A BÍBLIA

         A Bíblia está dividida por três influencias linguísticas: Grego, hebraico e aramaico. Ambas formam os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.
         O Antigo Testamento foi escrito em hebraico e alguns textos em aramaico. Mais tarde líderes do judaísmo em Alexandria foram responsáveis por uma tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego, que integraria a Biblioteca de Alexandria, e foi chamada de Septuaginta (LXX), que significa setenta.
         Esta tradução já estava concluída em 150 a.C. e foi feita por eruditos judeus e gregos, provavelmente para o uso dos judeus alexandrinos.
         No início do ministério de Cristo, até mais ou menos o ano 100 d.C., a língua grega já predominava nos interiores da Palestina e os manuscritos originais do Novo Testamento, todos, foram e estavam escrito na língua grega, chegando ao ano 400 d.C. compilado.
         Foi assim que no ano 160 d.C., que vinte livros do Novo Testamento já haviam sido aceitos entre os cristãos, e até o ano 400 d.C. os 27 livros que compõe o Novo Testamento já eram reconhecidos como canônicos.
         Todo Novo Testamento como língua original em sua escrita: O Grego. O relato da aparição angelical que revelaria a Maria o nome JESUS não é diferente.


LITERÁRIO-BÍBLICO: LINGUAGEM HISTÓRICA

         O Hebraico (Antigo Testamento) é uma língua semítica pertencente à família das línguas afro-asiáticas.   A Bíblia original, a Torá, os judeus ortodoxos consideram ter sido escrita na época de Moisés, cerca de 3.300 anos atrás, redigida no hebraico dito “clássico”. Hoje, o hebraico é uma escrita foneticamente impronunciável e indecifrável, devido à não-existência de vogais no alfabeto hebraico-clássico.
         Os judeus a chamam de “Língua Sagrada”, por acreditarem ter sido escolhida para transmitir a mensagem de Deus à humanidade. Por volta da primeira destruição de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C., o hebraico clássico foi substituído no uso diário pelo aramaico, tornando-se primariamente uma língua franca regional, tanto usada na liturgia, no estudo do Mishná (parte do Talmude) como também no comércio. 
         O hebraico clássico foi obtendo alguns elementos dos idiomas árabes, ladino, iídiche, e outras línguas que acompanharam a Diáspora Judaica como língua falada pela maioria dos habitantes do Estado de Israel, do qual, é a língua oficial primária (o árabe também tem status de língua oficial). O Aramaico (Antigo Testamento) passou ser a língua falada por diversos setores do judaísmo. A designação que recebem os diferentes dialetos de um idioma com alfabeto próprio e com uma história de mais de três mil anos, utilizado por povos que habitavam o Oriente Médio.
         A língua administrativa e religiosa de diversos impérios da Antiguidade, além de ser o idioma original de muitas partes dos livros bíblicos de Daniel e Esdras, assim como do Talmude. O aramaico foi a língua falada por Jesus e ainda hoje é a língua materna de algumas pequenas comunidades no Oriente Médio, especialmente no interior da Síria; e sua longevidade se deve ao fato de ser escrito e falado pelos aldeões cristãos que durante milênios habitavam as cidades ao norte de Damasco, capital da Síria, entre elas reconhecidamente os vilarejos de Maalula e Yabrud, esse último “onde Jesus Cristo hospedou-se por 3 dias” além dessas outras aldeias da Mesopotâmia por onde Cristo passou, como Tur’Abdin ao sul da Turquia, fizeram com que o aramaico chegasse intacto até os dias de hoje.
         O Grego (Novo Testamento) é um idioma indo-europeu que conta com mais de três mil anos de história documentada. Língua dos poemas homéricos, o grego antigo em suas várias formas, foi usado na Antiguidade clássica, no início da doutrinação cristã e em muitas regiões do Império Romano, seguindo a expansão da cultura helênica promovida pelas conquistas de Alexandre, o Grande.
         Devido à grande influência no latim, o grego é origem de muitas palavras e afixos do português e de outras línguas latinas. O alfabeto grego, que teve origem no alfabeto fenício, deu origem ao alfabeto latino e ao alfabeto cirílico.
         O Novo Testamento foi escrito em koiné. O koiné foi o primeiro dialeto comum supra regional na Grécia, e chegou a servir como uma língua franca no Mediterrâneo Oriental e no antigo Oriente Próximo ao longo do período romano. Foi também a língua original do Novo Testamento da Bíblia e da Septuaginta (tradução grega das escrituras judaicas).

 A VERDADE SOBRE O NOME

         Esses três termos estão intimamente correlacionados: tradução, tradução literal e transliteração.
         A Tradução é simplesmente a transposição de uma composição literária de uma língua para outra. Por exemplo, a Bíblia foi transcrita dos originais hebraico, aramaico e grego para o latim, ou do latim para o português. Este trabalho se chama “tradução” e o sentido poderiam mudar caso não existisse rigor pela sua mensagem original.
         A Transliteração é diferente. Trata-se da versão das letras de um texto em certa língua para as letras correspondentes de outra língua. É claro que uma tradução literal da Bíblia fica sem sentido para urna pessoa de pouca cultura, diante de um texto que lhe soa esquisito.
          No entanto, a transliteração de palavras como “anjo”, “batizar” e “evangelizar” foram introduzidas nas línguas modernas. Essas são entendidas facilmente, mas tentar transliterar Logos (Jo. 1.1) e não “Palavra”, atrapalharia o leitor.
         Esta metodologia não muda sentido da palavra ou essência do seu significado. A transliteração propõe adequar o sentido real da palavra para a língua correspondente.

Jesus de Nazaré: O Cristo

         O Nome Jesus é uma transliteração do grego para o latim e por fim para o português. Neste caso, Yeshua que significa Salvador, o idioma grego não existe o fonema “sh”. Este método adotou o fonema “s” modificado a grafia para “Yesua”. O sufixo “a” no grego é feminino para o masculino é “ous”. A sua definição então fica como “Yesous”. Aqui temos uma transliteração do hebraico para o grego. No latim o sufixo é “us” e não “ous”, mudando para expressão “Yesou”. Aqui temos a transliteração do Grego para o latim.
         Em algumas línguas Latinas a pronúncia da semivogal “Y” é feita no som da letra “J”. Por exemplo, (“Yo” se diz Jô). Devida alteração fonética mudou-se também a grafia “Iesus” passou a ser “Jesus”. Aqui temos a transliteração do Latim para o português e demais línguas. Independentemente da língua, seja o Hebraico, Aramaico, Grego e Latim, o Nome de Jesus terá a mesma eficácia salvística, referência de obra e testemunho glorioso.

         Os incautos não levam em consideração que os escritos do Novo Testamento estão em grego e não em hebraico ou aramaico, impedindo que exista qualquer modificação textual, pois quebraria a sua originalidade. 

artigo extraído da net.