A VERDADE ACERCA DO NATAL
INTRODUÇÃO
A
igreja nos seus primeiros anos de vida causou uma verdadeira revolução na
sociedade contemporânea, e até o fim do 1º século se manteve firme nos
mandamentos dos primeiros apóstolos, isto é, nas verdades estabelecidas por
Cristo.
Após a morte do último apóstolo, a Igreja
começou a se afastar daquela linha traçada por seu Fundador. Em conseqüência
disso; muitas verdades foram perdidas e algumas práticas pagãs foram
acrescentadas na vida da Igreja.
Nesses
dias o Senhor tem restaurado muitas verdades que haviam se perdido, o Espírito
Santo tem soprado, tentando trazer a sua casa a planta original, isto é, a
andar nos fundamentos dos apóstolos.
Restauração
não é o caminho mais fácil, pois implica em romper com práticas e tradições
seculares que estão enraizadas na vida da Igreja, mas que não faziam parte dos
ensinos dos apóstolos.
Muitos
destas práticas tiveram sua origem no paganismo, e foram introduzidas séculos
depois, por papas que já tinham perdido completamente a linha traçada por
Jesus.
Alguém
definiu RESTAURAÇÃO da seguinte maneira:
“É
manter aquilo que temos que é verdadeiro, buscar aquelas verdades que se perderam
e abandonar aquilo que foi agregado”.
Dentre
muitas tradições que tem chegado até nossos dias, mas que não era prática dos
primeiros cristãos, nem faz parte dos ensinos dos apóstolos, está também à
tradição natalina, da qual estudaremos as origens.
ALGUNS
QUESTIONAMENTOS
Era
noite e as crianças haviam montado o presépio elas aguardavam ansiosamente pela
vinda do papai Noel carregado de presentes.
Ao amanhecer do dia
25 de dezembro, encontram uma enorme quantidade de pacotes com brinquedos e
doces debaixo de uma cintilante árvore de natal.
Seus pais lhes
disseram que todos aqueles presentes foram trazidos pelo Papai Noel durante a
noite enquanto eles dormiam.
Por acaso as crianças duvidaram daquilo que
seus pais lhes disseram? Claro que não! Creram de fato! com você não aconteceu
o mesmo?
Poucas
pessoas se detêm a pensar do porquê crê no que crêem, ou porque observa
determinados costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem vacilar.
Por
que acontece isso?
Por natureza tendemos a fazer o mesmo que
fazem os demais...
Embora estejam errados. Não devemos aceitar
esta tendência e sim examinar o que estamos fazendo e para onde estamos indo.
QUAL
FOI A ORIGEM DO NATAL?
O
Natal é realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Jesus nasceu em
25 de dezembro?
Se o Natal é a festa mais importante do
cristianismo. Por que tantas pessoas que não são cristãs a comemoram?
Por
que é a época de trocar presentes com presentes entre amigos? Tem este costume
sua origem nos magos que presentearam Jesus? As respostas podem nos
surpreender.
A
maioria das pessoas supõe muitas coisas a respeito do Natal... Coisas que
realmente não são certas, não fiquem nas suposições, busquemos os fatos.
O QUE
DIZEM AS ENCICLOPÉDIAS
A
festa do Natal teve sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu
ao protestantismo e ao resto do mundo.
Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi
nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia e nem nos apóstolos que
foram instruídos pessoalmente por Jesus. O Natal se introduziu na Igreja
durante o século IV proveniente do paganismo.
Sendo
que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela igreja Católica e não
tem outra autoridade se não ela mesma, vejamos o que diz a respeito, à
Enciclopédia Católica (edição de 1911); “A festa do
Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os
primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos
relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal”.
Na
mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da igreja,
reconheceu a seguintes verdades: “... não vemos nas Escrituras alguém que haja
celebrado uma festa ou um grande banquete do seu natalício. Somente os
pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em
que nasceram neste mundo”.
A
Enciclopédia Britânica (edição 1946) diz: “O Natal não constava entre as
antigas festividades da Igreja... não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos
apóstolos, nem pela autoridade Bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo”.
A
Enciclopédia Americana (edição 1944) diz: “O Natal de acordo com muitas
autoridades não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja cristã”. O
costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas sua
morte. (A comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma
comemoração da sua morte).
Em memória do
nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV. “No século V a
igreja oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da
antiga da festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se
conhece a data exata do nascimento de Cristo.”
Tomemos
nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demonstram que durante
os três primeiros séculos da nossa era os cristãos não celebravam o Natal. Esta
festa foi introduzida na igreja romana no século IV e, somente no século V,
estabelecida oficialmente como festa cristã.
JESUS
NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO
Jesus
Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal. “Quando
Ele nasceu havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos
durante a vigília da noite” (Lucas 2:8). Isto jamais pode acontecer na
Judéia no mês de dezembro. Os pastores tiravam os rebanhos dos campos em
meados de outubro e os guardavam para protegê-los do inverno que se aproximavam
tempo frio e muitas chuvas. A Bíblia prova em Lamentações 2:1 e Esdras 10:9, 13
que o inverno era época de chuvas, e que tornava impossível a permanência dos pastores
com seus rebanhos a noite no campo. “Era um antigo costume dos judeus daqueles
tempos levarem seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da páscoa
(em princípios da primavera) e trazê-los de volta para casa ao começarem as
primeiras chuvas” (comentário de Adam Clark, volume 5 pág.370).
É
também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para época de
frio e de chuva (Lucas 2:1).
Qualquer
enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo não
nasceu em 25 de dezembro. A Enciclopédia Católica o disse claramente.
A
data exata do nascimento de Jesus Cristo é desconhecida. Isto é reconhecido
por todas as autoridades. Se fosse a vontade de Deus que guardássemos e
celebrássemos o nascimento de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado a data.
COMO
ESTA FESTA SE INTRODUZIU NA IGREJA
A
Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Hersog explica claramente
em seu artigo sobre o Natal: “ Não se pode
determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem
na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguiu a Saturnália (17 a 24 de
dezembro) e comemoram o dia mais curto do ano e o nascimento do deus Sol.
As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estavam demasiadamente amigadas
aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia cristã.
Estas festas
agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar
celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância.
Pregadores
cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade
indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os
cristãos da Mesopotâmia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e
culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã”.
Recordemos
que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram
poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo
e pelos pagãos. Porém com a vinda do governador Constantino do século IV,
que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o
paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizando e os
novos adeptos apareceram a centenas de milhares.
Tenhamos
em conta que esta gente tenha sido educada nos costumes pagãos, sendo o
principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria
muito especial. Agradava o provo! Não
queriam rejeitá-la.
Dessa
maneira Constantino institucionalizou na Igreja Cristã, colocando o
cristianismo como religião oficial.
Neste
processo a Igreja se “paganizou” e o mundo se “cristianizou”.
O
sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia do
repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc., porém não renunciou aos
valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a
vangloria da vida.
Ao
mesmo tempo a Igreja seduzida pela tentação de Satanás, sucumbiu por ambicionar
o poder oferecido pelo Império Romano e as riquezas que este colocava a sua
frente.
Brox
N. em seu livro História da Igreja Primitiva (Herder 1986, pág. 101, 102) faz o
seguinte comentário: “A Igreja desfrutava de uma reputação pública. E isto era
algo que qualquer um podia perceber; nas cidades surgiam edifícios de culto
(templos) financiados pelo imperador Constantino. A partir do ano 321 o
domingo se converteu para toda a sociedade em dia de descanso e culto. A
ajuda financeira estatal fez possível numerosa atividades no sentido social e
caritativo. Os bispos, que agora representavam a nova religião imperial,
obtiveram o status de funcionários, com os respectivos privilégios...”.
O
mesmo autor ressalta que lhes foram outorgados poderes, honras, direitos e
regalias ao trono, vestimentas e insígnias que ressaltavam sua posição. Com
tais atributos os bispos passaram de servidores pobres a dignitários ricos.
A
visão dos cristãos se focalizou mais na cultura e perdeu a centralidade exclusiva
em Jesus Cristo.
É
importante ressaltar que nesse período o cristianismo perdeu sua identidade
e ordem de valores. O povo em massa agora “cristianizado” não deixou o
paganismo, bem como seus costumes, cultura e objetos de culto e entre eles a
comemoração do Natal.
O
artigo já citado da Shaff-Herzog Enciclopédia de Religiões explica como o
reconhecimento do dia de domino por parte de Constantino, dia em que antes
os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueísmo, que
identificava o Filho de Deus, com o sol deram motivos aos pagãos do século
IV, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar a sua festa do dia
25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do
nascimento do Filho de Deus.
O
que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao “deus sol”,
só que de uma maneira camuflada, adaptada. É ainda hoje herança que o paganismo
trouxe para dentro do cristianismo.
Pior do que não fazer aquilo que Deus
manda, é fazer aquilo que Ele não mandou fazer.
Foi
assim que o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha
outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao deus sol.
Apenas mudou o nome.
Podemos chamar de leão a uma lebre, mais nem por isso ela deixa de ser lebre.
A Enciclopédia
Britânica diz: “A partir do ano de 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de
janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de “Mitráica”, o
aniversário do invencível sol, os sírios e os armênios apegando-se a data
de 6 de janeiro acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol,
sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido sustentada pelos
discípulos de Cristo.
A
VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL
Temos
visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana
e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira origem?
O
Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e,
como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode Sim, data da
época imediatamente posterior ao dilúvio!
Ninrode,
neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico,
sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do
lucro, o qual tem se apoderado do mundo deste então. Ninrode construiu a
torre de Babel, a Babilônia original, Ninive e muitas outras cidades.
Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra
“marad”, que significa “rebelar”.
De
escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia
mundial organizada que tem dominado o homem destes tempos antigos até agora. Ninrode
era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou- se com sua própria mãe
cujo nome era Semíramis.
Morto prematuramente,
sua chamada mãe-esposa, Semíramis, propagou a perversa doutrina da
reencarnação de Ninrode em sue filho Tamuz.
Ela declarou que em
cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma
árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a
verdadeira origem da árvore de Natal.
Semíramis se converteu na “rainha do céu” e Ninrode,
sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”.
Depois de várias
gerações desta adoração idólatra, Ninrode também se tornou em falso messias,
filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico,
a “mãe e o filho” (Semíramis, e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz)
se converteram nos principais objetos de adoração.
Esta veneração da “mãe
e do filho” se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os
países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da “Madona”
muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
Nos
séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se “converteram” em massa ao
“cristianismo” levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos
dissimulando-os sobre nomes cristãos.
Foi quando se
popularizou também a idéia da “mãe e do filho”, especificamente na época
do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem
este mesmo tema.
Neste
mesmo século surgiu à doutrina da trindade, baseada no culto babilônico do
pai, mãe e filho.
O estudioso
trinitariano Alexander Hislop afirma em seu livro “As Duas Babilônias, 2ª
Edição, páginas. 16-19, de 1959”, que – os babilônicos louvavam um Deus em três
pessoas (pai, mãe e filho, sendo que o
pai era Ninrode, a mãe sua esposa-mãe e o filho era Ninrode encarnado em seu
filho Tamuz) e usavam um triângulo eqüilateral como símbolo desta
trindade.
Quem foi criado neste mundo babilônico, que
tem aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como
algo sagrado. Não duvide. Estes costumes não têm sua origem na Bíblia e sim
na idolatria pagã.
Assombramo-nos ao
conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a
verdade. Porém,
Deus ordena a seus ministros fiéis: “clama
em vós alta, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu
povo a sua transgressão” (Isaias 58:1).
A verdadeira origem
do Natal está na babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem
mantido o mundo no engano há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o
filho de Isis (nome egípcio da “rainha do céu”) nasceu no dia 25 de
dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do
nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro
Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a Igreja primitiva jamais
celebraram o nascimento de Cristo nesta data e em nenhuma outra.
Não existe na Bíblia ordem ou instrução alguma
para fazê-lo. Porém, existe sim, a ordem de observarmos a Sua morte (I Coríntios.
11: 24-26; João. 13: 14-17).
Assim foi como os “mistérios dos caldeus”,
inventado pela esposa de Ninrode e nos foi legado, com novos nomes cristãos,
pelas religiões pagãs.
OUTROS
COSTUMES PAGÃOS
Além dos principais
costumes natalinos de cada povo, têm-se adotado outros que são de origem pagã. A
coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de
tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro
“Respostas a algumas Perguntas”: “Se remonta aos costumes pagãos de se adornar
edifícios e lugares de adoração para as festividades que se celebrava, ao mesmo
tempo do Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior a era
cristã”.
Também as velas,
símbolo tradicional do Natal, são velhas tradições pagãs, pois se acendiam
ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar
a noite.
Papai Noel é o São
Nicolau, bispo católico do século V. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição,
volume 19, páginas 648-649, diz: “São Nicolau, o bispo Mira, santo venerado
pelos gregos e latinos em 6 de dezembro.
Conta-se uma lenda
segundo o qual presenteava ocultamente a três filhos de um homem pobre, deu
origem ao costume de se dar presente em segredo na véspera do dia de São
Nicolau (6 de dezembro) data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí
a associação do Natal com São Nicolau. (Papai Noel).
Os pais castigam seus
filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o Natal, eles mesmos se
entregam de contar-lhes a mentira do “Papai Noel”, “Reis Magos” e o “Menino
Deus”.
Por isso não é de se estranhar que ao chegarem
a idéia adulta também acreditam que Deus é um mito.
Como meninos,
sentindo-se tristemente desiludidos ao conhecer a verdade sobre Papai Noel, comentou
com seu amiguinho: “Sim, também vou me
informar melhor acerca do tal Jesus Cristo!”
É cristão ensinar as
crianças mitos e mentiras? Deus disse: “Não
enganareis nem mentireis um ao outro” (Levíticos. 19: 11). Ainda que para a
mente humana pareça bem e justifique,
Deus também disse: “Há caminhos que ao homem parece direito,
porém, o seu fim é caminho de morte” (Pr. 165:25).
Estudados os fatos
vemos que os costumes de se celebrar o Natal, em realidade não é costume
cristão, mas, sim, pagão. Ele constituiu um dos caminhos da Babilônia no qual o
mundo tem caído!
O QUEA
BIBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL
Isaias 44: 14-17. O
carpinteiro estende a régua, desenha-o com uma linha, aplaina-o com a plaina, e
traça-o com o compasso; e o faz à semelhança de um homem, segundo a forma de um
homem, para ficar em casa. 14 Quando corta para si cedros, toma, também, o
cipreste e o carvalho; assim escolhe dentre as árvores do bosque; planta um
olmeiro, e a chuva o faz crescer. 15 Então serve ao homem para queimar; e toma
deles, e se aquenta, e os acende, e coze o pão; também faz um deus, e se
prostra diante dele; também fabrica uma imagem de escultura, e ajoelha-se
diante dela. 16 Metade dele queima no fogo, com a outra metade prepara a carne
para comer, assa-a e farta-se dela; também se aquenta, e diz: Ora já me
aquentei, já vi o fogo. 17 Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura;
ajoelha-se diante dela, e se inclina, e roga-lhe, e diz: Livra-me, porquanto tu
és o meu deus.
Oséias 4: 13. Sacrificam sobre os cumes dos
montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e
do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e
as vossas noras adulteram.
Deuteronômio. 16: 21. Não
plantará nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti.
22 Nem levantarás imagem, a qual o SENHOR teu Deus odeia.
Vemos que os povos, desde a antiguidade, possuíam
o costumes de utilizar a madeira bem como as árvores, com fins de idolatria.
Muitas dessas árvores
ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro,
símbolo natalino, possuía mesma conotação.
É
BIBLICO A TROCA DE PRESENTES?
Para algumas pessoas este é o
ponto mais importante de tudo o que se refere á comemoração do Natal: a época
de comprar e trocar presentes. A respeito, muitos exclamarão: “para isto
sim temos autorização bíblica! Acaso Jesus Cristo ao nascer não recebeu
presentes dos reis magos?”
Novamente
a verdade surpreenderá. Primeiro, vejamos a origem histórica do costume de dar
presentes no Natal para depois ver o que a Bíblia diz a respeito.
Citamos
o seguinte da Biblioteca Sacra, volume. 12, páginas. 153-155 “A troca de
presentes entre amigos é característico do Natal como da Saturnália e os
cristãos seguramente a tomaram dos pagãos como o demonstra com clareza o
conselho de Tertuliano”.
A
verdade é que o costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a
época natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo!
Ainda que nos pareça estranho, ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo
nem O honra!
Suponha que uma
pessoa que você ama esteja aniversariando. Você a horária comprando presentes
para os demais amigos, omitindo a pessoa a quem deveria honrar? Que é o
aniversariante. Não parece absurdo deste ponto de vista?
Contudo,
isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia
em que Cristo não nasceu, gastam muito dinheiro em presentes para parentes e
amigos.
Porém, anos de experiência nos ensinam que os
cristãos confessos se esquecem de dar algo a Cristo e Sua obra no mês de
dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as
pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram
de Cristo nem de Sua obra. Depois durante janeiro e fevereiro, tentam
recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere no
apoio que dão a Cristo não voltam a normalidade até março.
Vejamos
o que diz a Bíblia em Mateus. 2: 1-11. Com respeito aos presentes que levaram
os magos quando Jesus nasceu: “Quando Jesus nasceu em Belém da Judéia na época
do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: onde está o
rei dos judeus que é nascido? ... e ao entrar na casa viram o menino com sua
mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e abrindo seus tesouros ofereceram-lhe
presentes: ouro, incenso e mirra”.
Por
que levaram presentes a Cristo?
Notamos
que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos judeus.
Porém, por que lhe
levaram presentes? Por ser dia do seu
nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles
chegaram vários dias e semanas depois do seu nascimento.
Então eles fizeram
para dar-nos o exemplo? Não! Eles não trocaram presentes; presentearam a
Ele, a Cristo. Não trocaram presentes com seus amigos e familiares, nem
entre eles mesmos!
Por
quê? O mencionado comentário bíblico de Adam Clarke, vol.5, pág. 46, diz:
“Versículo 11 (ofereceram-lhe presentes). No Oriente não se costuma entrara
na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume
ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente em
algumas ilhas do Pacifico Sul”.
Aí
está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar
presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com
um antigo costume oriental que consistia em levar presentes ao apresentar-se
perante um rei.
Eles foram pessoalmente
à presença do Rei dos judeus. Portanto, levaram oferendas da mesma maneira
que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levaram aqueles que hoje
visitam chefes de estado.
O
costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento, é
apenas a continuação de um antigo costume pagão.
HONRA A
CRISTO REALMENTO?
Agora
vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do
Natal.
Há
quem insista que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa
o Natal para honrar um falso deus, o deus sol, senão para honrar o
Senhor Jesus Cristo.
O
que nos diz a Palavra de Deus a respeito? “... não te enlaces após elas
(nações pagãs) em imitá-las, e nem perguntes acerca de seus deuses dizendo:
Assim como serviram estas nações pagãs aos seus deuses, do mesmo modo também
farei eu. Não farás assim ao Senhor
teu Deus, porque tudo que é abominável ao Senhor, e que odeia, fizeram eles aos
seus deuses”. (Deuteronômio. 12: 30-31).
Desta
maneira, nos adverte o profeta Jeremias com respeito dos costumes tradicionais
da sociedade que nos rodeia: “Assim diz o
Senhor: Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)... Porque os costumes
dos povos são vaidade...” (Jr. 10:2-3).
Deus
nos disse claramente em seu manual de instruções, a Bíblia, que não aceitará
este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honrá-lo. Disse-nos que
isso abominável e isso não O honram, e sim aos falsos deuses pagãos.
Deus não quer que o honremos “como manda nossa própria consciência”.
Jesus Cristo nos
disse claramente: “Deus é Espírito, e
importa que os que O adoram, O adorem em espírito e em verdade”. (João 4: 24).
O que é verdade?
Jesus disse que a sua palavra, a Bíblia, é a verdade (João 17: 17). A Bíblia
diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo,
adotem um costume pagão.
Novamente
Jesus disse: “Mas em vão, me adoram,
ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15:9).
A comemoração do
Natal é um mandamento de homens e isso não agrada a Deus. Jesus Cristo. “E assim
invalidastes pela vossa tradição o mandamento de Deus” (Mateus 15:6).
Isto
é o que fazem hoje milhões de pessoas. Desprezam o mandamento de Deus. Seu
mandamento com respeito à celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus
é claríssimo: “Não farás assim ao
SENHOR TEU DEUS, porque tudo o que é abominável ao SENHOR, o que Ele odeia,
fizeram eles aos seus deuses”.
Sem dúvida a maioria
das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao
comemorar o Natal.
Não
nos enganemos! Deus nos permite obedecer. Permite-nos seguir aos costumes
dos homens. Permite-nos pecar. Porém também nos adverte que haverá um
dia de juízo em que colheremos o que semeamos! Jesus Cristo é a
Palavra Viva e pessoal de Deus, e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por
esta palavra seremos julgados por toda a eternidade! Não devemos ignorá-la nem
desprezá-la.
ESTAMOS
NA BABILÔNIA SEM SABERMOS
O
Natal tem se tornado uma festa comercial sustentada em parte pelas companhias
publicitárias. Em muitos lugares vemos um “Papai Noel” em disfarce. Os anúncios
publicitários nos mantêm enganados sobre o
“espírito de Natal”.
Os jornais e revistas
onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que exaltam a
festividade pagã e seu “espírito”. As pessoas crédulas estão tão convencidas
que muitas se ofendem ao conhecer a verdade. Porém o “espírito natalino” é
renovado a cada ano, não para honrar a Cristo, mais para vender mercadorias!
Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como “anjo de luz”, algo aparentemente
bom.
Denominamo-nos
como nação cristã, porém, sem sabermos estamos realmente na Babilônia, tal como
predisse a Bíblia. Apocalipse. 18:.4. Nos adverte: “Sai dela povo meu para que não sejais participantes de seus
pecados, nem recebais parte de suas pragas”.
AFINAL
A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?
Sim,
podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o
nascimento de Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma
das mais importantes festas do Velho Testamento – a Festa dos Tabernáculos.
Jesus
Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final
do 7º mês (Etenin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de
setembro do nosso calendário.
A festa dos
Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo.
Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse
dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num
Tabernáculo no meio de seu povo (Levíticos. 23: 39-44; Neemias. 8: 13-18).
No
Evangelho de João capítulo 1, versículo 14, vemos: “Cristo... habitou
entre nós”. Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou; isto
é, a festa dos Tabernáculos cumprindo-se em Jesus, Cristo, o Emanuel (Isaias.
7: 14) que significa Deus conosco.
Em Cristo não se
cumpriu só mente a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, sua
morte (Levíticos. 23: 4-8; Mateus. 26: 2; I Coríntios. 5: 7), a festa do
Pentecostes quando enviou o Espírito Santo a Igreja (Levíticos. 23: 15-25;
Atos. 2: 1).
Vejamos
nas escrituras alguns detalhes que nos ajudará situar cronologicamente o
nascimento de Jesus.
v
Os
levitas eram divididos em 24 turnos, e ministrava por 15 dias (I Crônicas. 24: 1-19
=24turdos x 15 dias = 360dias ou 1ano).
v
O
oitavo turno pertencia a Abias (I Crônicas.24: 10);
v
O
primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Abibi – Êxodo.
12: 1-12; Deuteronômio.16: 1; Êxodo.13: 4).
Temos então a seguinte correspondência:
Núm.
|
Nome
|
Mês
|
Turnos
|
Referencias
|
1
|
Abibi
ou Nisã
|
Março
|
1 e 2
|
Êxodo.
13: 4; Et. 3: 7
|
2
|
Zive
|
Abril
|
3 e 4
|
I Reis.
6: 1
|
3
|
Sivã
|
Maio
|
5 e 6
|
Ester.
8: 9
|
4
|
Tamus
|
Junho
|
7 e 8
|
Jeremias.
39: 2; Zc. 8: 19
|
5
|
Abe
|
Julho
|
9 e 10
|
Números.
33: 38
|
6
|
Elul
|
Agosto
|
11 e
12
|
Neemias.
6: 15
|
7
|
Etenim
ou Tisri
|
Setembro
|
13 e
14
|
I Reis.
8: 2
|
8
|
Bul
|
Outubro
|
15 e
16
|
I Reis.
6: 38
|
9
|
Chizleu
|
Novembro
|
17 e
18
|
Esdras.
10: 9. Zacarias. 7: 1
|
10
|
Tebete
|
Dezembro
|
19 e
20
|
Ester.
2: 16
|
11
|
Sevate
|
Janeiro
|
21 e
22
|
Zacarias.
1: 17
|
12
|
Adar
|
Fevereiro
|
23 e
24
|
Ester.
3: 7
|
Comecemos por Zacarias, pai de João
Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias (Lucas.
1: 5, 8, 9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que
Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lucas.
1: 23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamus ou início do
mês Abe. Agora um dado muito importante? Jesus foi concebido seis meses
depois (Lucas. 1: 24-38). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou
início de Sevate.
Visto
estes detalhes nas Escrituras, chegamos à conclusão que João Batista foi
gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa
após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de
dezembro ou inicio de Janeiro.
Ele não nasceu em
dezembro
como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no
final do sétimo mês (Etenim), setembro no nosso calendário, quando os judeus
comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu
Jesus!
Deus
tabernaculou com seu povo. Nasceu o
Emanuel. Deus habitando conosco.
Diante
de tudo isso, temos claro da parte de Deus e da própria história secular a
origem do Natal e de seus objetos (árvore de natal, guirlanda, presentes,
presépio, Papai Noel, etc.).
A
Igreja neste dias de restauração temos que renunciar a essa cultura que nos foi
imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu
cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre e
através da Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que nascemos da
água e do Espírito.
Jesus
Cristo